Valinhos lidera casos suspeitos de H1N1
segunda-feira, 16 de julho de 2012Valinhos (SP) é a cidade da região de Campinas (SP) com o maior número de casos suspeitos de gripe A (H1N1). Levamento realizado pelo G1 e a EPTV mostram a existência de 11 pacientes com suspeita da doença no município. Em Campinas, foram registradas 43 suspeitas, sendo duas confirmadas este ano na cidade. Mogi Guaçu (SP) e Mogi Mirim (SP) também confirmaram, cada uma, dois casos de H1N1 em 2012. Uma pessoa morreu em Mogi Mirim. Outros sete casos ainda são investigados como suspeitos na cidade. Em Limeira, houve uma outra morte, mas ainda não foi confirmada se a causa seria a gripe A.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Valinhos informou que os pacientes aguardam o resultado dos exames de confirmação do diagnóstico. Este ano, a cidade já teve uma confirmação da doença, no fim de junho. O paciente, um idoso de 68 anos, se recuperou e já recebeu alta. Só na Santa Casa, foram identificados cinco casos de suspeita, todos eles envolvendo crianças e recém-nascidos.
Segundo a gerente da instituição, Roseli Amaro Teixeira, aguardam os testes de diagnóstico um recém-nascido, duas crianças de um ano de idade, um bebê de seis meses e outro de quatro meses. As crianças fazem parte do grupo de risco, assim como idosos, gestantes e portadores de doenças crônicas. Na arte abaixo, é possível entender a evolução da doença e formas de tratamento.
Outras cidades
Indaiatuba, um adolescente de 15 anos está internado com a suspeita da doença. Itapira (SP) também acompanha um casos suspeito. Artur Nogueira (SP), Americana (SP), Paulínia (SP), Nova Odessa (SP), Piracicaba (SP) não registraram nenhum caso suspeito ou confirmado da gripe A.
Venda sem receita
O remédio antiviral oseltamivir, usado contra a gripe A (H1N1) e vendido no Brasil com o nome comercial Tamiflu, foi retirado da lista de controle especial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A resolução foi publicada no Diário Oficial da União. A medida significa que a receita médica não precisará mais ficar retida na farmácia, mas ainda deve ser apresentada na hora da compra ou da retirada em um posto de saúde, de graça.
Segundo o Ministério da Saúde, a decisão foi tomada para facilitar o acesso ao medicamento, que tinha a venda restrita para que a população não abusasse do princípio ativo, principalmente durante a epidemia mundial de 2009. Além disso, não eram conhecidos os possíveis efeitos do Tamiflu sobre as mulheres grávidas, o que posteriormente não demonstrou contraindicações.
O governo destaca que o remédio continua precisando de receita, pois tem tarja vermelha, e ninguém deve se automedicar. Pacientes com receita médica particular também podem pegar o Tamiflu gratuitamente na rede pública. Este ano, o Ministério da Saúde enviou 418,8 mil caixas do produto aos estados, e cada região deve determinar onde o estoque deverá ficar disponível à população.
O oseltamivir é usado em casos em que os sintomas já se instalaram, principalmente crianças e idosos. Já a vacina funciona de forma preventiva para os grupos de risco. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, realizada entre 5 de maio e 1º de junho, atingiu mais de 80% da meta, após a ação ser prorrogada. Os grupos-alvo foram gestantes, idosos, crianças de 6 meses a 2 anos, profissionais da saúde, indígenas e presidiários.
Além do oseltamivir, a gripe suína pode ser tratada com o remédio zanamivir, que é importado. Segundo a infectologista Rosana Richtmann, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, não se deve esperar o resultado de exames laboratoriais ou o agravamento do caso para iniciar o uso do medicamento. O tempo de tratamento é de cerca de cinco dias.
Fonte: G1
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