Valinhos: Defesa Civil interdita casa
segunda-feira, 25 de junho de 2012A Defesa Civil de Valinhos interditou uma residência na Rua Luzia Aparecida Dallanegra Bracalente, no bairro Ana Carolina II, após uma parede ter desabado na madrugada, durante a forte chuva que caía. O casal e uma criança de um ano e meio dormiam no cômodo no momento da queda da parede. De acordo com a Prefeitura de Valinhos, elas não foram atingidos pelos escombros.
Segundo a Defesa Civil houve o atendimento do Corpo de Bombeiros e de uma ambulância na casa, a família foi levada ao CAUE, passou por uma avaliação clínica e foi liberada na sequência. “O morador da casa nos relatou que, ao ouvir o barulho da queda da parede, a família acordou assustada e teve tempo de correr antes do agravamento da situação. Ele também disse que buscou sustentar a parede com os ombros para que a mulher e a criança saíssem a tempo. Por isso, achamos importante que todos passassem por uma avaliação no CAUE”, disse o diretor da Coordenadoria de Defesa Civil, Eduardo Matias.
De acordo com Matias, foi solicitada na manhã desta quarta-feira, uma avaliação do setor de fiscalização da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, que considerou que o imóvel está com a estrutura totalmente abalada. “O que foi constatado é que o muro de arrimo do imóvel cedeu, o que provocou a queda parcial da parede de um dos dois cômodos da residência”, disse Matias. A Secretaria informou que irá notificar tanto o proprietário do imóvel, que é de aluguel e não possui aprovação da construção na Prefeitura, como o da residência vizinha por não ter implantado canalização correta das águas pluviais.
“A Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, também oferecerá atendimento à família de acordo com as necessidades. No momento, ela está instalada na casa de parentes”, completou o diretor da Defesa Civil.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, o tempo chuvoso nestes últimos dias é atípico para este período do ano quando tende a ser mais seco. “Estamos em plena Operação Estiagem e, ao contrário de atender as tradicionais ocorrências de queimadas, nos deparamos com fortes chuvas. Para se ter uma idéia, em menos de 24 horas registramos 85 milímetros de água pelo pluviômetro instalado na sede da Defesa Civil. O que significa que se estivéssemos na Operação Verão, que ocorre entre os meses de dezembro a março, isto já seria motivo para decretarmos estado de atenção”, explica Matias. Ele explica que nestas condições o solo fica mais encharcado o que aumenta o risco de deslizamentos de terra e desabamentos de imóveis.
Fonte: Jornal de Vinhedo
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