Delegacia reconstitui crime do ‘maníaco’ preso em Valinhos
terça-feira, 24 de julho de 2012A Delegacia Especializada Antissequestro (Deas) da cidade de Campinas realizou, na ultima quarta-feira, a reconstituição de dois dos crimes confessados por Jefferson Cardoso de Moraes, 41 anos, morador de Valinhos. Em um deles, cometido em março de 2005, ele violentou e matou a estudante Marcela Medeiros, 19 anos. A jovem foi rendida quando saía da faculdade e seu corpo foi encontrado 19 dias depois, em fazenda do bairro Pinheiro, em Valinhos.
No mesmo ano, Jefferson violentou e assassinou uma outra vítima em Campinas. Sua ficha criminal é extensa: além destes estupros e homicídios ele vem sendo investigado pela pratica do mesmo crime contra uma jovem que foi encontrada morta com sinais de violência em um bairro de Valinhos, cidade onde reside.
Ele também é acusado de molestar uma mulher, em 2003, onde cumpriu pena de dois anos de prisão e foi preso pela equipe da civil de Itupeva uma semana após cometer o estupro seguido de tentativa de homicídio, em 13 de junho deste ano, contra uma moça de 17 anos, residente em Valinhos, onde Jefferson mora.
A prisão aconteceu no último dia 21 de junho, pelos policiais Júnior, Maycon, Rodrigues, Marcos, Cruz e Orlando, comandados pela investigadora-chefe, Carla Branco, da Polícia Civil de Itupeva, após ser identificado e reconhecido pela última vitima que ele violentou.
Devido seu reconhecimento, bem como a confissão do crime, hoje ele está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí, cumprindo mandado de prisão temporária, autorizado pela Justiça. No mais recente crime cometido, Jeferson ainda tentou ocultar o cadáver com mato, após achar que a garota, abusada por ele, estava morta. No dia do crime, ele violentou a adolescente de 17 anos por três vezes, permanecendo com a vítima em cárcere privado por cerca de seis horas.
Reconstituição
Na reconstituição ocorrida esta semana, o titular da DEAS, de Campinas, Joel Antônio dos Santos, classificou Jefferson como ‘maníaco’. “Já foi pedida a prisão preventiva do homem, que é de alta periculosidade. A saída dele do CDP de Jundiaí ocorrerá assim que uma vaga for disponibilizada no sistema prisional do estado”, revelou Joel. “A polícia está atenta à possibilidade do acusado ter cometido outros crimes”, emendou o titular da DEAS.
O delegado, os peritos da Polícia Civil e o acusado de ter cometido o crime foram para o lugar do abuso à vítima e seguiram também para o local onde o corpo de Marcela foi encontrado, na área rural de Valinhos.
O suspeito estava algemado nas mãos e nos pés e uma mulher fez o papel da vítima. Todo o caminho feito pela estudante foi refeito, até o momento em que ela foi rendida. Tudo foi registrado por fotógrafos da Polícia Científica.
Fonte: Jornal de Itupeva
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